A situação atingiu seu clímax quando, após alguns minutos de embate verbal, com palavras ríspidas e sussurros que se misturavam à brisa noturna, Ravier se adiantou, interrompendo o confronto com uma autoridade que só ele possuía. Ele ergueu, com as patas firmes no solo, um pergaminho envelhecido, envolto por um laço simples, mas carregado de significado. Era a carta de Clarck, o documento que selava a missão que os havia trazido até ali.
Com voz grave e cheia de convicção, Ravier anunciou:
— Companheiros de Garra Sangrenta, viemos com notícias do Alfa. Estivemos com ele e, sob sua orientação, fui enviado para entregar esta mensagem. – Suas palavras ecoaram pela clareira, enquanto ele desenrolava cuidadosamente o pergaminho para que todos pudessem ver o conteúdo.
Os olhos de cada membro da matilha se fixaram naquele documento. Nele constava a confirmação de que os renegados haviam ajudado Clarck e Clarice na busca pelo irmão perdido, um fato que, para muitos, representava esperança de