Uma vaga de trevas ondulou entre os troncos da mata, como negras serpentes deslizando sobre a terra.
Os sombrios espectros de Donaldo lançaram-se sobre Mapache, garras de pura escuridão prontas para dilacerar — mas, antes que pudessem talhá-lo, desfizeram-se em névoa, dissipadas como fumaça ao vento.
Foi então que Donaldo compreendeu.
O Chi em suas veias, a força que alimentava sua arte negra, definhava. O Altar das Trevas, o pilar que sustentava as vias ocultas entre os mundos, fora reduzido a ruínas. Sem ele, até mesmo os mais poderosos— talvez até Naaldlooyee — estariam condenados à fome mística.
E agora, ele sentia.
Os assassinos não vieram para matá-lo. Vieram para esvaziá-lo. Drenar-lhe o poder gota a gota, até que não restasse senão um invólucro vazio, vulnerável à lâmina mais insignificante. E ali, cercado por inimigos, com seus guardas tombados ou desertores, ele sorriu — um riso amargo, cortante como aço sob a lua.
— Clarear a minha mente, diz você? — rosnou, os olhos ardend