A noite no acampamento de Donaldo nunca era plenamente silenciosa.
O vento arrastava indistintos murmúrios.
Os passos pesados dos mercenários ressoavam ao longe.
E o ocasional riso dissoluto de um homem embriagado cortava a escuridão como uma lâmina enferrujada.
Mas naquela noite... para Eliza, a quietude parecia asfixiante.
Depois da grotesca cena em que uma mulher tentara matar Donaldo e fora arrastada, esperneando, pelos soldados, Eliza sentiu uma inquietação crescer em seu peito.
Ela nunca questionara a natureza cruel de Donaldo, nem as histórias sobre sua aliança com Naaldlooyee. Não era tola; sabia, sabia que os rumores escondiam verdades sombrias.
Mas o que testemunhara naquela noite era diferente.
A mulher gritara "monstro" repetidamente.
E o olhar de Donaldo... aquele olhar... não era humano.
Ela tremeu ao recordar o momento em que ele desaparecera nas sombras e ressurgira para imobilizar a agressora. As sombras não se moveram ao acaso. Elas responderam a ele.
Agora, deitada