O vento uivava através das ruínas de Alcarth, um lamento ancestral que sussurrava segredos esquecidos. A cidade caída jazia como um cadáver abandonado pelo tempo, suas torres despedaçadas apontando para o céu como ossos expostos ao luar. A névoa rastejava pelas fissuras das construções em ruínas, como serpentes silenciosas, carregando o eco de preces não atendidas e o fedor da decadência.
Naaldlooyee deslizava lentamente pelo centro do que um dia fora um grande templo. Os olhos ocultos sob o capuz reluziam na escuridão, absorvendo cada fragmento de energia, cada resquício de poder impregnado na pedra antiga.
Havia algo ali.
Algo... diferente.
Ele estendeu a mão pálida e longa, as unhas curvadas como garras, e traçou um símbolo invisível no ar. As sombras ao redor pulsaram em resposta, como se tomassem fôlego.
A magia das ruínas sempre fora volátil, moldada pelo sofrimento das almas que ali pereceram. Mas agora...
Agora, o fluxo do tempo parecia ter sido tocado.
Um vinco surgiu na test