SAMANTHA VASCONCELOS
No dia seguinte, ao chegar no escritório, Carter – olhando diretamente para Ian, murmura um bom dia superanimado.
Ian apenas acena com a cabeça, totalmente alheio a ela. Mas eu respondo:
— Bom dia, Carter.
A moça me fulmina com o olhar.
E sinto uma leve satisfação.
Ian me guia até uma porta que fica ao lado da sua sala.
— Tenho uma surpresa pra você – diz. — Abra.
E é o que faço. Entro em um ambiente notoriamente feminino. A sala é quase do mesmo tamanho que a de Ian.
Foco na parede de vidro que pega o espaço de fora a fora e o divã voltado a ela.
Entro no espaço e fico impressionada.
É lindo e muito bem decorado.
Muito mais do que imaginei que mereceria ou alcançaria.
Muito mais, mesmo.
— Nossa amor, eu...
Olho pra ele e tudo que encontro é ansiedade em seu olhar.
— Eu amei – digo com firmeza, e o envolvo num abraço.
Eu amei mesmo.
Achei a sala a minha cara!
— Que bom que você gostou. É pra você mesmo.
— Obrigada, obrigada, obrigada – murmuro contra seu pescoço.