SAMANTHA VASCONSELOS
Meu estomago dá voltas e mais voltas.
— Nem o meu – respondo.
— Está dizendo que também sentiu minha falta?
— Estou dizendo que meu dia não ia ficar completo até que te visse – ele levanta uma sobrancelha. – Tá bom, sim, eu senti sua falta.
Ele se levanta.
— Me desculpe – diz.
— Pelo quê? – sussurro.
De repente, o ar está ficando escasso.
Ian não responde.
— O que está fazendo? – pergunto enquanto ele dá a volta no balcão.
— Indo até você, lentamente.
— Por que? – sussurro, ele estende o braço e me puxa pela cintura.
— Para não te assustar – ele responde contra a minha boca, e em seguida, cola a dele na minha.
Ele me encosta no balcão e deposita beijos por toda a extensão do meu pescoço, rosto e boca. Quando se afasta – a contragosto, estamos ofegantes, sem tirar as mãos da minha cintura, me encara com olhos intensos e cálidos – que com certeza, devem ser um espelho dos meus.
Tiro minha mão de dentro de sua camisa. Eu nem tinha percebido que esta