Capitulo 47

Meus passos foram interrompidos quando ele parou na minha frente. Por um minuto eu quase derreti ao encontrar seus belos olhos azuis, mas a mágoa não queria dar chance. Me esforçava ao máximo para vencer a vontade de o procurar, enquanto um redemoinho de incertezas, dor e amor deslizavam para dentro de mim. O rosto dele refletia abatimento e olheiras. Doeu vê-lo assim. Maldição, o que ele tinha que aparecer?

Ele olhou ligeiramente para o céu com as mãos no bolso do sobretudo de marca. Uma leve chuva misturada a neve caíra aquela manhã. A temperatura gelada era de bater queixo e me arrependi por não ter colocado mais roupas e ter pego um guarda-chuva.

—Será que podemos conversar? - disse ao ao encarar-me.

—Não, não podemos porque estou de saída e com pressa. —Forcei as pernas para frente, mas dois passos dele impediram-me. Ergui o rosto

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