Quando entramos no carro, peguei a mão dela, agora quentinha, e tentei passar confiança. Me inclinei pra perto dela e cheirei o perfume dela mais uma vez. Aí falei:
— Não se preocupa, vai ficar tudo bem.
Ela tirou a mão dela e pegou a minha entre as duas, concordando, como se tivesse aceitado algo. Espero que ela tenha aceitado a coragem que eu tava tentando dar.
Quando chegamos na frente da casa, senti a Marianne tremendo do meu lado. Ela tava com medo de verdade, tanto que o táxi já tinha parado há uns dois minutos e ela continuava ali. Fechei quase toda a minha mão no braço fino dela e dei um empurrãozinho pra fora, porque ela não parecia capaz de fazer isso sozinha. Depois, empurrei ela de novo pra seguir a Amanda, o Jason e o cara do táxi, que tava ajudando com as malas. A Amanda me substituiu pra dar força pra Ma