Eu só conseguia prestar atenção na boca dele, até que me forcei a reagir. A Amanda pegou as malas dela e, como o Edgard fez comigo, o Jason ajudou ela. Pegamos um carrinho e fomos andando pra saída. Cheguei perto do Edgard e dei as últimas instruções, rapidinho, mas com palavras fáceis, pra não ter erro. Dessa vez, acho que ele entendeu. Quando saímos, comecei a respirar fundo, com medo de que percebessem o meu nervosismo. Como eu disse, meu tempo tava acabando.
Entramos no carro, mas nem reparei na minha proximidade com ele. Percebi de vez que a coisa já tinha saído do meu controle. Quem tava no comando era a Amanda, e eu torcia pra dar tudo certo a partir dali. Ela explicou pro motorista onde a gente ia e partimos pra Rivera. Olhei pra janela e senti o Edgard pegando na minha mão. Olhei pra ele e ele apertou de leve. Se inclinou e disse:
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