“Onde eu estou...” – Abri os olhos com dificuldade.
Tentei mover alguma parte do corpo, mas nada respondia. Só consegui virar um pouco minha cabeça para a esquerda inicialmente.
Não consegui focalizar de imediato, demorou um pouco para me acostumar com a iluminação, mesmo fraca do lugar.
“Que merda é essa?” – vários bipes se sobrepunham e faziam ecos estranhos na minha cabeça. Quando consegui identificar exatamente o que era e onde eu estava me apavorei. O aparelho que monitorava meus batimentos cardíacos começou a emitir bipes mais rápidos. – “Mamãe?! O que foi que aconteceu?”
Só consegui me lembrar do coiote de orelhas e rabos ruivos. E de uma luz forte.
Senti uma pontada na cabeça.
Virei a cabeça para o outro lado.
Ele estava ali.
Segurando minha mão, com a cabe