Capítulo Vinte e Três

O silêncio na sede era sepulcral. Uma vez que a costumeira andança de mulheres e homens de jaleco havia cessado, os únicos sons que ecoavam por aquelas paredes eram os de meus passos e respiração ofegante.

Eu precisava descer mais alguns andares até alcançar o cerne de tudo. Encontrei o elevador sobre o qual Reina me informara. Suas portas metálicas eram cromadas e refletiam uma imagem distorcida de mim. Por um instante, quase pude ver aquele velho Simas, sob a carapaça que costumava usar para se esconder.

As portas se abriram. O interior era amplo. Entrei e pressionei o botão para o nível mais baixo que constava no painel, o lugar onde as raízes da Corte se prendiam. O elevador se sacudiu antes de começar a se mover para baixo.

Fechei os olhos e puxei o ar lentamente. Meu coração dançava num ritmo inconstante, ora venturoso, ora amedrontado.

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