Capítulo Doze

— Você está bem?

A mera intenção de me mover provocava pontadas doloridas.

— Não sei ainda — resmungou Benjamin.

Ao menos ele estava consciente e capaz de falar. O rapaz tateou o cinto à altura da coxa e da cintura, tentando se soltar. Tive que auxiliá-lo, pois que ele mal virava o pescoço para ver o que estava fazendo. Uma vez livre das amarras, Benjamin se pôs a engatinhar, testando seus movimentos.

— Conseguimos! — comemorou. — Não acredito que conseguimos! — Tentei fazer o mesmo que ele e, assim que me coloquei sentado, senti uma dor aguda no ombro. — Seu braço… está sangrando.

O ferimento não parecia grave, mas manchava de vermelho minha camisa e a alça da mochila.

Tudo com o que eu me importava agora era em me manter longe dos guardas. Naquela cidade onde tudo era monitorado, Delos com c

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