O dia estava nublado, tomei meu café em silêncio, desejando que aquele meu tempo em São Paulo fosse rápido, e depois voltaria para uma vida nova. Depois de me vestir adequadamente, respirei o ar frio de olhos fechados, minha conversa com Rebecca viva na minha mente confusa.
-Tati?
-Conseguiu, Beca?
-São seis hora da manhã, o que você vai fazer lá?
-Calma ,só quero conversar.
- Consegui, mas é um pouco longe.
-Eu vou até lá.
-Por favor, não faça besteira.
Com o endereço no celular, dei partida na moto e segui pelas ruas que agora me eram estranhas. O tempo muda, pessoas vem e vão. São Paulo está sempre em mudança. Fiz o caminho todo recordando meus passos ali, dobrei a rua silenciosa e avistei a casa.
Era uma casa humilde com a pintura desbotada pela ação do tempo, pelo portão pequeno vi que havia um corredor pequeno, e uma menininha brincando logo cedo. Ainda de cima da moto fiquei a observar ela brincando sozinha durante um tempo, até que ela percebeu minha presença e saiu correndo