Acordei atordoada e com o meu celular tocando.
Sabe aquela hora da manhã, que todo som é ensurdecedor? Pois é, foi assim que eu me senti.
Nem me dei ao trabalho de levantar, simplesmente girei o corpo e peguei meu celular.
— Alô?
-— Tati? Olha, vou fazer uma festinha hoje, meus pais resolveram alugar um espaço, já que eu não quis fazer em casa. É só para os amigos mesmo. Então você topa vir?
— Eu? Ah... Espera aí... Mas quem tá falando?
Ele riu tão alto, que tive vontade de desligar na mesma hora.
— É o Roberto. Roubei seu número da minha mãe. Então você vai né?
— Vou sim, mas onde é mesmo? – Limpei a baba do rosto e sentei na cama. Como se eu soubesse onde era a de ouvir falar.
— Não se preocupe, vou ver se alguém te leva.
— hum, tá ok. – Respondi, eu só queria mesmo era dormir.
— Te vejo lá.
Desliguei o celular, fiquei sentada olhando em volta do quarto. O pior foi que eu fui pega de surpresa e concordei em ir, mas eu nunca fui de sair muito. As festas que eu ia, ou era com meus p