Quando deixei o quarto e segui pelo corredor, chegando na recepção, meu coração acelerou ao ver Theo sentado no sofá, com as pernas abertas e a cabeça baixa entre elas. Estava sozinho.
Borboletas em dobro voaram dentro do meu estômago, me provando que só ele conseguia causar aquilo em mim. Parei em sua frente e ele levantou os olhos na minha direção, o semblante também cansado e os olhos avermelhados.
“Eu amo você, Theo. Me dê um voto de confiança. Apesar de tudo, o fato de você duvidar dos meus sentimentos e achar que o traí com Robin é o pior. Pagarei o resto da vida pela Malu do passado?” Ah, se eu pudesse e tivesse coragem de dizer tudo que pensava!
Abaixei-me e peguei suas mãos, embora ele estivesse completamente frio e distante. Abri uma e retirei uma borboleta imaginária do coração, colocando-a na palma de sua mão. As lágrimas ameaçaram a cair quando a visualizei, azul da cor do oceano, com preto e branco. Mas respirei fundo e fui forte:
- Quando ficar triste... Lembre-se de qu