Theo me trouxe o “misturado da Lua”, a bebida que eu havia criado e que além de mim, ninguém mais gostava. Tomei um copo, dois, três, quatro e no quinto mal sustentava o peso do meu corpo.
— Vamos dançar, Theozinho.
— Você bebeu demais, Maria Lua! — Ouvi a voz dele, me segurando, enquanto eu tentava fazê-lo movimentar-se ao som da música eletrônica.
— Você não sabe dançar... — gritei. — E duvido que saiba foder — sussurrei no ouvido dele.
— Eu não preciso ouvir isto. — Ele tentou sair, mas fiquei segurando-o pela camisa.
— Fica, Theo... Fica comigo! — O olhei seriamente.
Sim, a minha cabeça estava dando voltas e parecia que se eu andasse, cairia. Mas estava consciente de tudo que acontecia e cada palavra dita.
Ele respirou fundo e retirou minhas mãos da sua camisa:
— Por que teima em me pegar deste jeito?
— Quer que eu pegue de outro? — provoquei, rindo.
— Por Deus, mulher! Não me tire do sério.
— Eu o achava sexy quando ficava bravo... Será que ainda é assim?
— Vá dançar. Duvido que