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1 - Consequências de estar bêbada

AURORA SUMMER

— Muito obrigada pela sua ajuda — Agradeci enquanto Douglas e eu voltávamos para o bar com Ryan fora de vista, e eu desejava que ele saísse da minha vida também.

— Quem era esse cara, se me permite perguntar? — Douglas perguntou enquanto se sentava, e eu fazia o mesmo.

— Só meu ex maluco. — Respondi sem dar importância.

— Parece que ele não superou você. — disse Douglas, e eu não pude deixar de zombar. Ele terminou comigo porque não me queria.

— Duvido disso.

Observei Douglas pedir ao barman para trazer a mesma bebida que eu tinha tomado antes, e eu também pedi ao barman para me servir a mesma.

Assim que nossas bebidas chegaram, esvaziei o copo de uma vez e pedi outro. Ouvi Douglas rir, mas não lhe dei muita atenção.

— Me dá mais! — Falei depois do meu terceiro copo, mas dessa vez Douglas fez um gesto para o barman me ignorar. Então fui pegar sua bebida, mas ele segurou minha mão e eu o encarei. — Mas você proibiu minha bebida — falei arrastando as palavras. Eu estava ficando bêbada.

— Você está bêbada, acho que não aguenta mais beber. — ele disse, enquanto dava um beijo na minha mão que ele segurava, e eu não consegui evitar de corar.

— Vamos dançar — eu disse enquanto me levantava do banco e o arrastava. Ele se deixou levar, porque ele era um homem grande e não parecia alguém que se pudesse puxar facilmente.

Estávamos na pista de dança e a mão dele envolveu minha cintura. Eu estava de costas para ele enquanto começava a balançar os quadris ao som da música. Pressionei minha bunda contra sua virilha, movendo-me sensualmente ao som.

Senti sua respiração no meu pescoço antes que ele sussurrasse, mas não consegui entender claramente o que ele estava dizendo por causa da música alta. Ouvi algo entre "brincadeira e perigo".

Eu estava sendo controlada pelo álcool, porque, em meu juízo normal, não acho que dançaria com um estranho do jeito que estava fazendo, especialmente se eu sentisse algo duro sendo pressionado contra minha bunda.

— Deveríamos sair daqui. — disse Douglas, e eu me virei para encará-lo. Seus olhos refletiam luxúria, como se ele tivesse muitas coisas que quisesse fazer comigo.

— Depois de você. — Respondi enquanto eu mordia os lábios.

Douglas pegou minha mão e me levou para fora do clube. O ar fresco atingiu meu rosto. De repente, minhas costas bateram na parede e seus lábios cobriram os meus. Gemi no beijo enquanto Douglas dominava meus lábios. Quando ele finalmente se separou de mim, continuamos nossa caminhada e então chegamos a um carro, imagino que o dele. Realmente era o dele, porque as luzes se acenderam, ele abriu a porta para mim, e eu entrei. Mais uma vez, sei que não entraria no carro de um estranho em meu juízo perfeito.

O carro seguiu e Douglas o parou em frente a uma casa enorme. Casa? Isso é uma mansão.

— Você mora aqui? — perguntei enquanto olhava para a enorme mansão em frente à qual paramos.

Ele saiu do carro e abriu a porta para mim, e eu saí. Mas, quando eu estava prestes a me mover, ele me pegou no colo como uma noiva e eu não consegui conter o suspiro.

— Me coloque no chão, eu consigo andar. — Pedi mas ele não me ouviu. Apenas continuou andando comigo em seus braços. Assim que entramos na casa, ele me deixou descer e minhas costas bateram na parede enquanto ele continuava me beijando do jeito que havíamos parado antes.

Estar bêbada pode te levar a fazer coisas que normalmente não faria. Acho que nem teria entrado no carro dele, mas lá estava eu, com meus lábios sendo arrebatados por um homem que acabei de conhecer, e eu nem me importava.

Roupas estavam sendo jogadas pelo caminho sem a menor cerimônia. Minhas mãos tremiam enquanto tentavam abrir o cinto de Douglas, mas ele segurou meus pulsos com firmeza, me impedindo.

— Você parece apressada. — Sua voz grave e cheia de desejo fez meu corpo inteiro estremecer.

— Eu preciso de você… agora. — implorei, sentindo o calor se espalhar entre minhas pernas.

Ele soltou uma risada baixa.

— Vai ter que me pedir direito, Aurora. — sussurrou perto do meu ouvido, enquanto mordiscava o lóbulo e arrastava a língua quente por trás da minha orelha. — Me diz o que você quer.

— Quero que você me foda… — minha voz saiu fraca, mas faminta.

Douglas soltou um gemido rouco, como se minha resposta o excitasse ainda mais. Como se também não quisesse esperar mais nem um segundo, ele abriu o zíper da calça e se livrou do resto da roupa.

— Boa garota. Agora você vai receber o que merece.

Ele se aproximou até que minhas costas bateram na cama. Espera... quando foi que chegamos ao quarto dele?

Meus pulmões ardiam enquanto ele subia de joelhos na cama, puxando minha calcinha para o lado. Seus dedos deslizaram entre meus lábios molhados e ele sorriu com satisfação ao sentir o quanto eu já estava pronta para ele.

— Olha só pra isso… toda molhadinha pra mim. — Ele passou o dedo pelo meu clitóris e eu arqueei as costas, incapaz de conter o gemido alto que escapou dos meus lábios.

— Douglas… por favor… — supliquei, quase chorosa de necessidade.

— Quero fazer você se lembrar dessa noite pelo resto da sua vida.

Sem mais aviso, Douglas afundou o rosto entre minhas pernas. Sua língua quente deslizou entre meus lábios inchados, traçando círculos lentos e torturantes no meu clitóris.

— Ah… meu Deus… — agarrei os lençóis, as pernas tremendo enquanto ele sugava com força meu ponto sensível.

Ele introduziu um dedo dentro de mim, depois dois, movimentando-os com firmeza enquanto me devorava. O som obsceno dos meus gemidos e do estalar molhado enchia o quarto.

— Você quer ser fodida como uma putinha, não é? — Ele perguntou com a voz rouca, os dedos ainda trabalhando dentro de mim.

— S-sim… Eu quero... — respondi entre soluços de prazer.

Douglas subiu sobre mim, e senti a ponta grossa e latejante do seu pau roçar na minha entrada. Ele me olhou nos olhos, seu olhar escuro e faminto.

— Então abre essas pernas pra mim, amor. Quero sentir você me engolindo inteira.

Obedeci, abrindo-me completamente enquanto ele se posicionava. Em um só movimento profundo, Douglas me preencheu até o fim, e um gemido quase animalesco escapou da minha garganta.

— Puta merda… você é tão apertada… — Ele rosnou, começando a se mover com estocadas fortes e ritmadas.

O som de pele batendo contra pele, meus gemidos desesperados e sua respiração pesada preenchiam o silêncio. Douglas segurou minhas coxas, puxando-as para mais perto dele, e enterrou-se ainda mais fundo, batendo exatamente no ponto que me fazia ver estrelas.

— Isso… me dá essa boceta, Aurora… é toda minha, entendeu? — Ele acelerou o ritmo, me fodendo com força, cada estocada me arrancando um grito mais alto que o anterior.

— Sim, é toda sua! — Gritei, sentindo o orgasmo se aproximar como uma onda avassaladora.

— Goza pra mim, agora. Quero sentir você se desfazendo no meu pau.

E eu obedeci. O prazer me explodiu em mil pedaços enquanto meu corpo se contorcia sob o dele, um orgasmo intenso me dominando por completo.

Douglas continuou com movimentos pesados até ele mesmo gozar com um grunhido baixo.

Ele se deixou cair ao meu lado, ainda ofegante, e me puxou para o peito dele.

— Vamos recuperar o fôlego por alguns minutos. — Seus dedos deslizaram pela minha bochecha e recebi um selinho. — Nossa noite está apenas começando...

Ele não mentiu. E não creio que depois dele eu ficaria satisfeita com qualquer outro homem.

[...]

Bocejei enquanto me sentava na cama, estiquei as mãos, mas parei no meio do caminho. A primeira coisa que notei foi a mão na minha cintura. A segunda coisa que notei foi que eu não estava na minha cama ou no meu quarto. E finalmente, notei o homem que estava na cama comigo.

Engoli em seco enquanto cobria a boca com a mão.

Flashes da noite passada vieram à minha cabeça como uma inundação. Douglas. Pelo menos eu me lembrava do nome dele.

Eu comecei tudo isso. Eu o atraí e, quando fiquei bêbada, comecei a agir sem controle. Eu tinha que ir embora. Tinha que sair antes que ele acordasse.

Afastei lentamente a mão dele, enquanto me levantava da cama. Procurei minhas roupas pelo quarto, mas não as encontrei. Será que estávamos com tanta pressa que simplesmente as jogamos em qualquer lugar?

Eu não tinha tempo. Ele poderia acordar a qualquer momento, então caminhei até o que parecia ser um closet. Peguei a primeira camisa que minha mão encontrou e a vesti rapidamente. Eu não tinha calcinha, mas a camisa era comprida o suficiente para me cobrir. Não podia andar descalça, então medi meus pés nos chinelos dele. Era grande, mas era melhor que nada.

Peguei os chinelos e andei na ponta dos pés. Ouvi-o gemer e parei no mesmo instante, torcendo para que ele não acordasse. Quando vi que a situação estava normal, abri a porta o mais silenciosamente possível. Por sorte, vi minha bolsa jogada no sofá e a peguei.

Assim que saí da casa, praticamente corri. Chamei um táxi e, assim que o vi, pulei para dentro do carro.

Agradeci ao motorista quando ele me deixou na frente da minha casa e saí, indo em direção à porta.

Essa foi uma noite maluca...

Abri a porta e entrei, mas parei no meio do caminho quando vi quem estava dentro da casa.

— Que porra você está fazendo aqui?

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