— Mille, o Chico me ajudou ontem à noite e, quando ia voltar pra casa, percebeu que não conseguia entrar. Então, deixei ele dormir aqui. Mas, olha, não pense nada de errado, tá? — Disse Rebecca.
— Eu? Pensar errado? Nem passou pela minha cabeça. Mas por que você tá se explicando tanto? — A cunhada respondeu com um sorriso travesso nos lábios.
Rebecca ficou visivelmente desconcertada, e seu rosto logo se tingiu de vermelho.
A cunhada, conhecendo bem a amiga e sabendo que ela não resistia a provocações, decidiu não prolongar o assunto:
— Eu não vou almoçar aqui, tá? Chico, aproveita a comida e come tranquilo. Rebecca, depois que vocês terminarem, vamos dar uma volta. Almoçamos na rua. O Joaquim disse que hoje o almoço é por conta dele. Falou pra gente escolher o que quiser.
— Ah, tá bom. — Rebecca respondeu distraída, quase sem prestar atenção.
Com isso, a cunhada balançou os quadris e saiu, deixando a sala.
Rebecca soltou um suspiro longo, quase aliviado.
Eu não pude evitar