Lorena
Nosso beijo se aprofundou, e senti as mãos dele apertarem minha cintura, puxando-me mais para perto. Eu não queria parar. Não podia. Havia tanto tempo que eu desejava aquilo de novo que meu corpo parecia reconhecer o dele antes mesmo da minha mente.
— Você quer? — ele perguntou contra minha boca, a voz grave.
— Quero. Quero você — respondi sem hesitar.
Ele me ergueu com facilidade, me levando até a cama. Meu coração batia rápido, mas de um jeito bom, quase doce. Eu adorava o carinho dele, a forma atenta como me tocava, como se cada gesto dissesse que eu era importante, que eu era vista. E, de um jeito silencioso, eu me sentia amada. Sim… amada.
Quando nossos corpos se encaixaram, foi como voltar para casa depois de muito tempo. A saudade era tanta que quase doía.
— Felipe… — murmurei.
— Você é tão linda… eu adoro você — disse ele, e a sinceridade me desarmou.
Eu o queria. Queria tudo que ele pudesse me oferecer, tudo o que ele quisesse compartilhar comigo naquela noite. E ele m