- A Mel sabe do que estou falando. — Me fitou.
— Sei mesmo. — A olhei cúmplice concordando com ela.
O moreno continuou confuso, como ele é homem.
E homens nunca percebem o que nós mulheres logo de cara percebemos.
Continuaria sem saber.
— Ela tinha razão, esse empadão é muito bom. — Cortou mais um pedaço.
Estávamos jantando na lanchonete, Milla e Cinthia, outra mãe com o bebê internado, ficaram no leito dando uma olhada em Hannah para nós.
— Obrigado por ficar, sabe que não é sua obrigação, certo? — Seus olhos castanhos fitaram os meus.
— Hannah precisa de mim, eu não podia ir. Não precisa me agradecer, Douglas. Não é nenhum favor, estou aonde preciso estar. E faço isso de coração. — Afirmei.
— Você nem imagina o quanto isto é bom e amável de sua parte. Você é generosa e dedicada, sou muito grato por tê-la por perto, Melanie. — Repousou a mão esquerda sobre a minha.
Aquele gesto me pegou de surpresa.
Olhei para sua mão sobre a minha. Grande e máscula, quase cobrindo-a com