Enxugo minhas lágrimas e coloco uma rosa azul, as preferidas de Chris, na lápide. Aos poucos as pessoas vão embora, só restando meus seguranças, Paolo e eu.
Me viro para o irmão do amor da minha vida e pergunto.
Eu: será que um dia essa dor vai passar?
Ele me olha com lágrimas nos olhos e sorri fraco.
Paolo: acho que sim. Eu espero ansiosamente para que ela passe.
Meus olhos voltam a se encher de lágrimas e logo estou chorando novamente. Passo a mão em minha barriga ainda lisinha e penso no quanto Chris ia gostar de ter um filho ou filha.
Me despeço de Paolo e ando até meu carro, passando por meus seguranças que me olham tristes.
Antes de chegar ao carro um enjoo forte me bate, me abaixo nas plantas e vômito. Meus cabelos são segurando e minhas costas acari