(Ponto de Vista de Aria)
Assim que vi o carro colidindo contra a árvore à minha frente, meu coração disparou, porque reconheci aquele carro no mesmo instante. Sem pensar duas vezes, soltei o cinto de segurança e saltei do veículo, enquanto meus saltos ecoavam no asfalto durante a corrida em direção ao sedã preto.
O capô permanecia amassado, com a fumaça subindo do motor de forma ameaçadora. Ao alcançar a porta do motorista, inclinei-me para espiar o interior, sentindo as mãos trêmulas ao tentar abri-la. Foi então que reconheci um rosto conhecido, caído sobre o airbag, e perdi o fôlego ao entender de quem se tratava.
— Adam! Não!
Ele permaneceu me encarando, sem conseguir se mover, o que fez meu coração afundar de imediato. Logo, estendi a mão, roçando os dedos no braço dele, e, surpreendentemente, em vez de se queixar da dor, ele perguntou com a voz fraca:
— Você está bem?
Mesmo em meio àquela situação crítica, a forma como ele se preocupou comigo me desestabilizou por completo. Assim,