(Ponto de Vista de Aria)

Já era mais do que hora de convocar uma coletiva de imprensa e, enfim, esclarecer todos os boatos que vinham circulando sobre mim e Neal nos últimos dias. Até então, as mentiras e fofocas já haviam se prolongado demais e, por isso, era o momento de botar tudo de volta nos trilhos.

A situação exigia uma abordagem direta e firme, e encarar a mídia de frente era a única maneira de apresentar os fatos e pôr fim às especulações.

Quando chegamos à sala de conferências, repórteres de inúmeros canais já se encontravam reunidos, ávidos e ansiosos, como se aquela notícia sensacionalista fosse render uma fortuna a cada um deles. Ao mesmo tempo, o burburinho de excitação e os flashes incessantes deixavam claro que esperavam por um grande escândalo.

Para ser sincera, comecei a me sentir claustrofóbica, porque a sala estava lotada de jornalistas que, além disso, sequer se davam ao trabalho de manter distância. Cercavam-nos como uma alcateia de leões famintos, prontos para at