(Ponto de Vista de Aria)
Meu choque diante da afirmação de Regis ficou evidente no modo como minha mandíbula se afrouxou e meus olhos se arregalaram além do normal. Fiquei observando enquanto ele continuava a encarar o chaveiro como se fosse a primeira vez, talvez porque, ao compreender que conhecia o dono, tenha passado a olhar para o objeto sob uma nova perspectiva.
Também percebi que, além da cor da joia, eu não sabia absolutamente nada sobre ela, pois não a examinava de verdade desde a morte da minha avó. O impacto da perda e os preparativos para o funeral não me deixaram tempo para isso. Então esperei que Regis esclarecesse o que sabia sobre aquele chaveiro adornado com rubis e esmeraldas.
— Você disse que foi sua avó quem te deu isso? — Após alguns segundos, Regis finalmente me devolveu o chaveiro. Logo, peguei-o com ambas as mãos, assentindo distraidamente enquanto finalmente lançava um olhar mais atento ao que deveria ter analisado há dias.
No entanto, descobri que não havia mu