Alberto Aranttes Sotto é um empresário bem sucedido no ramo da construção civil e arquitetura. Sua companhia presta vários serviços para outras empresas. Sua vida vira de cabeça para baixo quando o seu meio-Irmão Tomaz Linhares executa um plano diabólico para falir a sua empresa. Alberto sem saída , acaba por recomendação de ser sócio e amigo, Fernando, propondo que sua funcionária Clara Mendez, uma moça competente, profissional e cheia de sonhos, que ao se deparar com o diagnóstico cancerígeno de sua mãe resolve ceder e aceitar a proposta de se patrão, deixando de lado todo o orgulho e assim construindo e vivenciando uma maravilhosa história de amor.
Leer más-Como vou fazer pra me livrar desse problema?- A pergunta de Alberto vagou no ar e ecoou por aquela enorme sala de escritório.
-É meu caro, dessa vez, você vai ter que pensar rápido. - Fernando respondeu depois de alguns minutos. -Eu tenho que encontrar uma solução urgentemente, e regularizar tudo, caso contrário, esse contrato vai me prejudicar. Alberto estava enfrentando um grande dilema, ou cumpria esse comtrato ou pagava uma multa milionária, e na pior das hipóteses ele teria que liquidar a sua empresa. Mas essa última, não era nem cogitada, não era uma opção. Ele jamais se desfaria da sua amada empresa. -Eu tenho certeza que Tomaz está por trás disso tudo. - fez uma pausa e sentou na cadeira e continuou.- Tudo isso , só porque eu e nenhum dos sócios cedemos aos seus caprichos. -É, mas agora ele conseguiu te encurralar. - Fernando se levantou e caminhou até a outra parede do escritório, para pegar uma bebida. - E pior, como é que iríamos imaginar que ele teria coragem de colocar um infiltrado aqui, para ter acesso e violar nossas informações confidenciais? -Realmente, fomos muito inocentes. Aquele desgraçado foi muito ardiloso. - Alberto estava com raiva da sua própria ingenuidade. -É como a gente pode ter dado esse vacilo? Era óbvio que ele jamais ficaria de braços cruzados. Ele não aceita perder. - Fez uma pausa e encarou Alberto e complementou - e você também não. -Perder para aquele estupido? Jamais. - Alberto se levantou da cadeira, pegou o seu paletó e já se preparava para sair. - Eu não vou permitir que aquele imbecil consiga o que quer. Fernando, notou que a voz de Alberto tinha um tom de ameaça. -É parece que você também está disposto a tudo.- murmurou tão baixo que Alberto não ouviu. - Eu vou pensar em alguma solução. - terminou de dizer ao vê-lo cruzar para fora da sala e fechar a porta. Na recepção Clara atendia as ligações e anotava os recados. -Obrigada por me cobrir. - Samanta se aproximou. -Bom já que você já voltou, eu irei voltar para o meu posto. - ela fez uma pausa, olhou para um lado e para o outro, baixou a voz e resmungou . - Meu chefe está atacado hoje, e eu não quero dar motivos para ele descontar toda a fúria dele em cima de mim. -Sério amiga? Me conta, o que anda acontecendo, ultimamente eu tenho ouvido boatos e além disso notei o clima pesado aqui na empresa.- Samanta se aproximou ainda mais de Clara esperando que ela começasse a contar. -Pois é Samanta acontec.... As portas do elevador abriram. -Vocês não tem serviço não? -Alberto chegou por trás, pegando as duas de surpresa. - Isso é hora de ficar aqui fofocando? Ele disse isso em um tom de voz tão grosseiro que Clara e Samanta ficaram mudas e sem reação. Clara ficou vermelha igual um tomate. -E você, o que está fazendo aqui? Lá em cima o serviço está acumulando e você aqui fofocando. E antes que uma delas pudesse responder ou se desculpar, ele saiu andando, com o seu paletó no braço, para fora do edifício. -Meu Deus, Clarinha o que foi isso? - Samanta começou. -Viu, eu não disse que ele tava uma fera hoje?- Clara falou já apressando o passo para o elevador. -Eu vou lá, antes que eu leve outro esporro. Depois , fora daqui eu te conto. -Isso, isso... corre lá amiga, obrigada por ficar aqui pra mim. Depois nós falamos. Enquanto o telefone da recepção tocou e Samanta foi atender, Clara já estava dentro do elevador apertando o botão do 6⁰ andar. Assim que chegou ao seu posto de trabalho. Fernando já saiu do escritório do presidente. -Ah você já voltou, preciso que você me faça um favor, leve essas pastas para o RH e ..... - fez uma pausa e perguntou - Aconteceu alguma coisa? Clara tentou disfarçar -Nao nad.. não aconteceu nada não,Sr. Fernando. Fernando a encarou desconfiado, ele sabia que ela estava mentindo. -Não verdade aconteceu sim, foi o Sr. Alberto, ele brigou com a gente lá na recepção, e eu só estava cobrindo a minha colega porque ela foi ao banheiro e ... -Clara, está tudo bem, eu entendo, esse é o jeito dele, você sabe que ele sempre foi assim. - Fernando a interrompeu educadamente fazendo um gesto com as mãos. -Sim eu sei sr. Fernando, mas antes ele nos repreendia por motivos sérios, agora por qualquer mínimo erro ele já fica ríspido e alterado. As vezes eu acho que ele ainda vai bater em alguém. Fernando não pode conter a gargalhada. -É eu sei. Eu também acho que algum dia ele vai partir para cima de alguém.- ele brincou e pausou ao observar a fisionomia curiosa de Clara .- Estou só brincando…..Eh, Sabe Clara , é que ele está enfrentando alguns problemas com a empresa no momento e isso tem tirado a paz dele. Por isso não ligue para o modo que ele fala com vocês. -Sr. Fernando, saiba que se precisar de qualquer coisa em que eu possa ajudar , pode contar com o meu trabalho e o meu esforço. Fernando sorriu e disse: -Obrigado pelo seu apoio e preocupação Clara. Então agora, eu vou pra minha sala trabalhar antes que a fera chegue, por favor passe no RH e peça para tirar cópias duplicadas dessas pastas e revisá-las e assim que você voltar , passe na minha sala e deixe os papeis comigo.-Ele aproximou falando baixo.- Outra coisa, não desgruda desses papeis por nada. -Sim sr.Fernando, eu já volto. Fernando acompanhou o caminhar daquela bela moça até o elevador, ele gostava muito de Clara e apreciava a dedicação e o trabalho dela, mais que isso ele confiava plenamente nela. Eles levavam seis anos e meio trabalhando juntos. Clara começou a trabalhar para Companhia Aranttes & Sotto como estagiária desde a época do ensino médio até a faculdade, sendo contratada como secretária e posteriormente promovida a assistente pessoal dele. Ela amava o trabalho, e sempre fez de tudo para demonstrar, sempre aproveitou as oportunidades e nunca decepcionou. Chegando em sua sala, veio à sua mente, a conversa com Clara, e suas determinadas palavras. *"Sr. Fernando, saiba que se precisar de qualquer coisa em que eu possa ajudar , pode contar com o meu trabalho e o meu esforço." E consigo mesmo raciocinou. -Clara... Acho que você pode ajudar sim. - Sentou em sua cadeira e começou a bolar um plano, no qual envolveria Clara. .... *Esta é a minha primeira história. Comente o que está achando. O seu comentário é muito importante e necessário e me ajudará muito a melhorar e evoluir como autora e escritora para continuar escrevendo mais histórias como essas.*Dois meses mais tarde, Alex veio ao mundo. O bebê nasceu forte e saudável. -Se parece muito com o papai. - Alberto sussurrou o pegando no colo. - o bebê havia acordado chorando. - Shhh Shhh - balançou levemente, o posicionando em posição vestical em seu peito. Depois da hora de ouro Clara caiu em um sono profundo. Seu parto havia sido normal, mas estava exausta devido a todo esforço que fizera para dar a luz. Estava ninando o bebê quando se virou, seus olhos encontraram os dela. Ela estava os observando. -Como se sente amor? - Se aproximou, com uma das mãos acariciou os cabelos da testa dela. Ela deu um sorriso que se expandiu para uma risada involuntária. -O que foi? - ficou olhando para ela. -Sua pergunta... é engraçada - ela estendeu os braços fazendo menção de que queria pegar o bebê. -O quê tem de engraçado na minha pergunta? - perguntou ele enquanto entregava com cuidado e delicadeza Alex para a mãe. -Me sinto como se tivesse sido surrada, meu corpo dói. - o
Naquela mesma noite, toda a família estava reunida. Comemoravam a cura de dona Bárbara com muita alegria e entusiasmo. A barriga de Clara era tão grande e pesada que ela tinha até dificuldades para andar. Estava no seu nono mês de gestação e mal podia esperar para que Alex nascesse. Sim esse era o nome que daria para o seu menino. -Me alegra profundamente ver você feliz, aguardando a chegada do Alex.-Samanta acariciava a barriga. - Essa gostosura já é da dinda aqui. - as duas caem na risada. -É verdade eu mal posso esperar para carregar o meu baby nos meus braços. E pelo visto ele muito em breve terá um companheirinho para brincar. - Lançou uma piscada cúmplice. Samanta levantou lançando uma expressão interrogativa e confusa. -Você já quer outro bebê? -Sim, o seu bebê. Virá quando? - Clara estava brincando, mas Samanta levou a sério. -Não diga isso nem de brincadeira. -Porque? Você e Fernando estão juntos, dá para ver que vocês se amam. E ele falou com o Alberto que
Alberto ficou internado por quinze dias e depois que recebeu alta foi para casa, onde ficou se recuperando. Clara já estava com dois meses e meio de gestação. E a filha de Mara, Olívia, foi adotada pela avó paterna Tânia. Alberto se responsabilizou em pagar uma pensão para que Olivia pudesse viver confortável. Afinal, ela era a sua sobrinha. E deu-lhe o sobrenome que o seu pai tanto almejou. Aranttes. Na cabeça de Alberto aquilo era só um sobrenome, mas vendo até onde Tomaz foi capaz de chegar pelo simples fato de não ter tido o sobrenome do pai, ele resolveu que Olívia teria. E assim o fez Não queria ver uma criança crescer sofrendo sendo órfã, sem sobrenome e sem família. Sua esposa o apoiou incondicionalmente. -Não quero que ela passe pelo que o pai dela passou, ela é só uma criança. -Você está certo, meu amor , e eu te apoio em tudo. -Acho que agora eu estou bem recuperado, já posso voltar para a empresa. -Clara lançou um olhar reprovativo para ele. -É brincadeira me
-Eu estou bem, só um pouco transtornada ainda, hoje foi muita informação. -Ou você está bem ou você está transtornada. - Ele achava engraçado a forma que ela falava. -Você quer que eu vá para aí, você está sozinha? -Não, não, meu pai está aqui comigo. Chegamos em casa agora. Não se preocupe. Eu estou vendo aqui no noticiário e parece que Mara é o monstro do Tomaz não tiveram um bom final. -Como? - ele estava tão ocupado com o estado de saúde do amigo que se esqueceu completamente do desfecho final dos criminosos envolvidos. -Depois você pesquisa, está em todos os sites de notícias e até na televisão. Tomaz e Mara não estão mais vivos. Fernando ficou desnorteado. -Eu não sabia disso. -Óbvio que não, você provavelmente estava mais preocupado em salvar a vida de Alberto que não iria olhar isso. Bem, eu detesto desejar o mal para alguém, mas o final dos dois foi merecido. Pois no fim das contas eles queriam matar não só o Alberto mas sim a minha amiga e se bestar até eu tamb
Enquanto a polícia fazia as buscas, só o que se viam era Diego e Cleiton sairem algemados da casa logo em seguida. -Canalhas , tomara que apodreçam atrás das grades. - Samanta os avistou de longe e era perceptível a sua revolta. Clara se levantou quando ouviu que haviam retirado um homem inconsciente de lá de dentro, e correu empurrando os socorristas da frente, e para o seu desespero, realmente se tratava de Alberto. Ficou tão desolada que acabou desmaiando. Ela não aguentou ver o seu marido ali em estado gravíssimo a caminho do hospital. Mas ela e Samanta foram amparadas por uma equipe de psicólogos e médicos contratada de emergência por Fernando, ele sabia que seria necessário. -Aguenta amigo … - Fernando foi junto, pois o seu tipo sanguíneo era o mesmo de Alberto, caso fosse necessário uma transfusão de sangue. … Enquanto todos se viravam para salvar a vida de Alberto. Tomaz e Mara escaparam. Tentavam fugir do país. Mas havia um problema. Mara não iria deixar a tra
-Transfira todo o dinheiro da sua offshore para mim, e só depois disso você sai daqui. -Fique com o dinheiro mas deixe todos nós irmos embora, deixa o meu marido vivo, por favor. - ela hesitava abrir o notebook. -Adoraria. - Tomaz ria diabólicamente.- Mas não, a minha proposta é essa e acabou, e ande rápido com isso antes que eu perca a minha paciência e decida que ninguém saira daqui. -Faça o que ele manda Clara. - Alberto insistiu para que ela cedesse e fizesse o que Tomaz estava mandando. -Alberto , não, por favor. - Clara estava desesperada. Um tiro foi disparado para o alto. -Anda de pressa. -Clara faça o que ele esta pedindo.-Alberto mandou. Ela ficou tão atordoada e assustada que começou a fazer. Tomaz não tinha intenção de matar Clara, muito pelo contrário, a intenção dele era que o filho que eles esperavam nascesse, porém que nascesse sem o pai presente. Também planejava roubar todo o dinheiro da Companhia Aranttes e Sotto e fugiria para outro lugar. Essa s
Último capítulo