ISABELLA
—Isabella, você sabe perfeitamente quem eu sou — disse Charles, aproximando-se de mim.
—Fique aí! — Gritei, exigindo que ele permanecesse onde estava. —Eu não sei quem você é, olhe para todas as pessoas que você acabou de matar —. Gritei, apontando para a marca de mão ensanguentada na parede.
Eu estava mais do que furiosa, mas acima de tudo, morrendo de medo.
—Eram pessoas más, Bunny — sibilou, irritado com tudo.
—E talvez você também ache que eu sou uma pessoa má, lunático.
Beep
Beep
Charles levou o telefone à orelha.
—Venha limpar essa maldita bagunça, agora — gritou muito alto, e depois jogou o telefone no balcão.
—Você mentiu para minha mãe — sussurrei, ele levantou os olhos para encontrar os meus. —Isso vai muito além de simplesmente transar com a filha dela.
Ele estava prestes a dizer algo, mas parou.
—Eu não acredito.
—Você vai sair da cidade comigo, e nem pense em dizer não, porque eu prometo que mato seu primo patético — ameaçou-me com uma voz cheia de veneno.
Eu não