Chego no aeroporto de Fortaleza e vejo Diana me esperando.
— Amigaaaa! - ela diz enquanto vem correndo me abraçar emocionada.
Diana olha para minha barriga saliente e sorri
— Oh Jesus, meus sobrinhos!
Nos abraçamos e um homem que trabalha no aeroporto nos ajuda a colocar as malas no carro. Após chegarmos na República de estudantes, entramos no nosso quarto
— Que saudade, eu estava! Mas amanhã vamos comprar um casa! tenho muito dinheiro do trabalho que tenho como modelo. – eu falo.
— Uauuuuu! Eu te disse que você deveria ser modelo, Taís!
— Quero que você venha morar comigo, Diana!
— Oh amiga, eu vou! Vou te ajudar com os bebês fofinhos.
— kkkkk, tá bom amor.
Após organizarmos as coisas e irmos na coordenação para voltar as aulas, nós voltamos para a República.<
Henrique passa as mãos no cabelo inconformado.— Quer dizer que eu fui enganado o tempo todo, Taís ???— Não... quando eu estive com você, era só com você. Mas você não merecia ... Eu sei que você teve um filho com outra! Seu safado! A mulher estava grávida e você indo atrás de mim! Tu não tem vergonha?— Taís, eu posso explicar! Eu sempre gostei de você, o que eu tive com essa mulher foi uns lances! – ele explica descaradamente.— Lances???? – pergunto irritada.— Ah, vá pra inferno Henrique!!!! Eu sei que ela está morando com você, porra! – explodo.Eu tento fechar a porta mas ele tenta entrar.— Saia daquiiiiiiiii Ou eu te denuncio pro Conselho de professores! Saia, Henrique.O professor fica nervoso e vai embora. Eu fecho a porta e respiro fundo.
Eu estou em casa cheia de dores e respiro fundo.— MEU DEUS, não é a hora! – eu falo nervosa.Diana está na clínica e eu ligo para ela.— Amiga tô com muita dor, me ajude! Não consigo dirigir.Diana se desespera e Dra Hoffmann escuta tudo, ficando preocupada e pergunta o que está acontecendo.— O que houve, Diana?— A Taís, sua paciente, está cheia de dores e sozinha em casa! Oh Deus, e eu nem posso sair!— Me dê o endereço, vou até lá e desmarque todas as minhas consultas. – a médica fala muito preocupada.Diana fica boquiaberta.— Nossa, ok!Diana dá o endereço e a médica sai igual Usan Bolt.— Que estranho... – Diana fala pensativa.Após alguns minutos, alguém bate na porta e eu vou abrir.— Dra??
Scott vai para o hotel arrasado e fica pensativo.— Não vou desistir de você, Taís...Ainda em casa, eu descanso e a Dra fala comigo.— Querida, não acha que deveria se resolver com o pai dos seus filhos?— Ainda não... Eu o amo, mas estou muito magoada... talvez eu nunca volte para ele. Fui abandonada pela minha mãe e por ele, quando eu mais precisava. Não consigo perdoar...A médica engole seco e fala.— Tudo bem, querida, esqueça tudo isso e descanse.Ela pega em minhas mãos e segura.— Você agora tem uma amiga, rsrs. Qualquer coisa estou aqui. Eu já vou, tenho consultas amanhã.— Obrigado, doutora, até logo.Quando ela sai, sinto uma afeição por ela estranha mas acho que é normal, pois ela foi muito legal.Nos dias que se seguem, decido comprar uma casa
Cátia olha com medo para Scott e pergunta.— O que você disse?— Dra, não se faça de doida, eu percebi tudo. Quando eu te vi, achei parecida com alguém... E esse alguém é a Taís... até o sinal perto da boca dela é igual ao seu.A médica engole seco e percebe que está num beco sem saída. Ela fecha os olhos com força e suspira derrotada.— Por favor, não conte nada a ela... ainda. Eu a procurei durante todos esses anos... tenho muito o que explicar pra ela.— Você a abandonou, Cátia!— Isso não é verdade, Deus sabe que não estou mentindo! Só Deus sabe o que eu passei Scott, ao descobrir que levaram ela de mim!O chefe gostoso percebe que ela está sendo verdadeira.— Por favor, não julgue meu passado sem antes saber os motivos.. - a m&eacu
Fico perplexa.— QUEEEEEEE? Que conversa é essa? – eu pergunto, enquanto o ódio vai me consumindo e me deixando possessa.— Taís... Eu, eu posso explicar. Me escute, eu imploro! – Cátia pede em lágrimas.— Como você sabe que sou sua filha, Cátia ?????— Eu pago um detetive que te procura há anos! Ele ouviu falar de uma Taís que estudava aqui na Federal de Fortaleza e então, eu vim te procurar. Eu soube que Diana morava com você e a contratei para ter certeza. Não foi fácil te encontrar, filha... - a médica fala em lágrimas...— Filha um caralhooooooo! SUMA DA MINHA VIDA, DESGRAÇADA!!!!! – eu grito revoltada.Me viro com ódio e vou em direção ao carro. O mundo está desabando em minha cabeça.— Que ódio!!!!! – eu brado rai
Ao chegar na clínica, eu falo com Diana.— Amiga, a Dra Hoffmann está?— Oi, amor, está sim... Mas em um atendimento. Aguarde um minuto que vou falar com ela.— Não, espere, Diana ... Diga a ela pra me encontrar no restaurante Royal. Ela me mande mensagem quando terminar os atendimentos e eu vou até lá.— Ok... mas você tá bem amiga?— Sim. Quando eu chegar em casa à noite eu converso com você.— Ok, amiga.Eu volto para casa e cuido dos bebês juntos com Scott.A tal Sarah liga novamente e eu fico possessa, enquanto Scott conversa com ela ao telefone.— Oi, meu amor. Oh sim, que coisa boa... Você é muito eficiente, Sarah... Não vejo a hora de te ver e te dar um abraço apertado. Beijos, querida. – ele conversa com ela.Ao desligar, Scott olha pra mim.— Hu
Scott me abraça forte sem entender nada.— O que houve, Tais????Conto tudo a ele, que fica perplexo.—Meu Deus do céu!!!!!!!! O que você vai fazer, menina?—Vou falar com tia Pérola, ela me deve explicações! Scott, eu sou filha de um estuprador!!!!!Choro inconsolável e me ajoelho no chão sofregamente. O chefe gostoso se ajoelha junto a mim e me abraça— Você é uma mulher incrível! Especial! Linda! Inteligente! Uma super mãe! Esqueça esse homem infeliz e olha para a mulher que te colocou no mundo, Taís! Cátia foi ao inferno! Mas ela não te abortou... Ela era uma menina de 14 anos, sofreu muito, mas acima de tudo, teve amor por você, porque sabia que você era especial. Não fique assim meu anjo ... Eu estou aqui, nossos filhos estão aqui...Eu o abraço
Após conversar com minha mãe, abraçá-la e a encher de beijos, volto pra casa. Ela me pediu para perdoar minha tia Pérola e ficou arrasada quando eu disse que o irmão dela havia abusado dela também. Decido que vou fazer um jantar e reunir toda a família, bem como chamar tia Pérola. Chega de rancor, só quero felicidade em minha vida. Agora, preciso me resolver com Scott. Ele foi tão bom comigo, no meu parto, no cuidado com as crianças, com a minha mãe... Preciso resolver nossa situação.Chego em casa e vejo ele com os gêmeos deitados em uma rede dormindo. Chamo baixinho o nome dele.— Scott...Ele desperta e olha pra mim.— Taís... Você chegou, querida... A babá deu a comida deles e fiquei aqui deitado com eles, que acabaram adormecendo.— Certo, podemos conversar?— Sim, claro.Chamo