Fabiana
— Vim buscar o meu filho — informo quando um empregado me atende na porta da casa principal da fazenda dos pais dos Castro.
— Oi, criança! — a mãe de Marcos entra na sala com um sorriso gentil. — Entre. Estamos lanchando. Vem comer com a gente.
— Eu espero aqui.
— Que bobagem. Vem. — Ela segura meu braço e vai me puxando para cozinha.
Não resisto. Tenho medo de forçar e acabar machucando a senhora.
Quando entramos na cozinha, vejo Will sentadinho em uma cadeira infantil. Tem tanta comida na mesa a sua frente que até me assusto.
— Mamãe! — chama sorrindo com a boca suja de chocolate.
Obedecendo a senhora Castro, me sento à mesa e provo do bolo de chocolate.
— Meu marido estava aqui com nossos amigos, mas saíram correndo pra comprar um cavalinho pra esse pequeno.
— Um cavalinho de verdade. — Meu filho bate palmas.
Franzo o rosto, sem entender. Não é possível que estejam falando de cavalo de verdade.
— Outro pelúcia?
A senhora sorri.
— Não. Um potro pra crescer junto com meu neti