Com o coração batendo acelerado, eu caminho pela grama até Lucca, que continua olhando para o céu, como se a solução para todos os seus problemas estivesse escondida entre as nuvens. Ele parece tão calmo, enquanto eu sou um turbilhão de emoções, questionando o que tudo isso significa.
— Oi, Lucca! — digo, sentando ao seu lado, e ele vira o olhar para mim.
Com a luz suave que ainda ilumina o fim do dia, seu olhar azul, tão lindo e claro, me encara de um jeito que quase me faz perder o fôlego. Sério, como é que alguém consegue ser tão perfeito?
— Está melhor? Aposto que sim, depois do banho de ovo — ele comenta, e um sorriso automático surge nos meus lábios. Não tem como não sorrir com essa piada e por saber que ele já está por dentro das fofocas.
— Estou melhor, sim — minto, mas no fundo, gostaria de poder dizer que tudo está bem agora. A verdade é que ainda sinto aquela sensação chata de que algo está faltando, mas não consigo explicar exatamente o que é.
— Não me convenceu — Lucca di