Diversão
Me aproximei com passos suaves, deixando que os quadris balançassem de propósito, como se cada movimento fosse uma provocação silenciosa. Ele desviou os olhos, mas era tarde demais — já estava preso.
Apenas toquei o rosto dele com os dedos gelados e, sem pedir permissão, o beijei.
Foi o suficiente.
Peter me agarrou com brutalidade, como um animal selvagem que não aguentava mais se conter. Empurrou meu corpo contra a mesa,e me ergueu com facilidade, como se eu não pesasse nada.
Sua boca dominou a minha com ferocidade, e quando suas mãos apertaram minha cintura, senti o desejo selvagem que ele tentava esconder.
Minha saia subiu até as coxas e nossas respirações se confundiram num ritmo desgovernado.
Mas, como se fosse arrancado de um transe, ele parou.
Os olhos estavam escuros, mas sua voz saiu grave, como um trovão abafado.
“Desculpe... preciso ir.”
“Peter, espera”, falei fingindo frustração por ele parar, ele apenas saiu.
A porta bateu com força.
Fiquei ali, sentada na beirad