— Vem! — a voz rouca de Harry me assustou e me arrancou de meus pensamentos.
— Que? Pra onde?
— Shhh...
Senti sua mão grande apertar a minha e me arrastar até o corredor escuro das salas privativas. Pude sentir meu sexo pulsar e a adrenalina começar a correr em minhas veias, de um modo que me fez suar.
— O que vamos fazer aqui? Não conversamos com ninguém ainda.
— Shhh... — repetiu.
Entramos em uma sala vazia e o cheiro do couro do sofá entrava por minhas narinas e me fazia ter lembranças sobre a última vez que estive aqui.
Harry soltou minha mão e percebi o suor que se formou enquanto estavam juntas. Rapidamente sequei no tecido de meu vestido e sentei na borda da cama.
Harry foi até um canto da cômoda e abriu uma das gavetas, tirando de lá alguma coisa preta que não