Segui o som e me virei, era Bentley. A janela de motorista caiu lentamente, revelando o rosto belo de Rodrigues.
A luz fraca de estrada atingiu seu rosto, suavizando sua frieza.
O incidente em tribunal me veio à mente, o cumprimentei fingindo calma e fugi.
- Espere.
- Há mais alguma coisa, Sr. Pinto?
- Não é hora de trabalhar, não precisa me chamar assim.
- Rodrigues.
O tom de Rodrigues era calmo, mas carregava uma sensação de opressão com a qual não se podia brincar, e eu subconscientemente mudei minhas palavras quando ele olhou para mim.
Ele se inclinou e pegou uma sacola em assento de passageiro, a entregando para mim por janela.
Olhei para a sacola: - O que é isso?
- Chocolates de Teuscher. Professor me tinha pedido para trazer algumas caixas antes de seu acidente. Voltei com pressa daquela vez e não tive tempo de as comprar.
- Meu pai faleceu.
Rodrigues disse que dentro de caixa que ele me deu esta manhã, havia chocolates de Teuscher.
Chocolates de Teuscher eram meus favoritos, qu