Acordei com uma batida na porta.
-Quem é?
-Eu meu filho.-Pode entrar mãe. Ela abriu a porta e entrou fechando - a atrás de si.-Tem alguém que quer vê-lo. -Não quero ver ninguém. -Tenho certeza que vai gostar.-Olha mãe...-Desça, Cristian e se não gostar da visita pode subir de volta.Senti que minha mãe escondia algo. Suspirei.
-Está bem mãe. Desço em cinco minutos.
Ela sorriu e saiu do quarto.
Fui ao banheiro e lavei o rosto. Passei os dedos nos cabelos e coloquei uma camiseta. Abri a porta e sai sem vontade. Desci as escadas e quando cheguei a sala de estar minhas pernas falharam. Bem no meio da sala, em pé estava Belinda. Corri até ela e a abracei. Meu rosto já estava banhado em lágrimas.-Você está viva!
-Estou Cristian.Comecei a soluçar. Não me contive, não quis me conter e dei vazão ao choro. Meus membros tremiam. A dor era escruciante, mas o alívio era ainda maior.