Por amor

Peguei no sono pensando nas causas da perda de memória da minha esposa. Acordei sobressaltado com uma batida na porta. Olhei na direção da cama de Belinda, ela ainda dormia. Bateram na porta novamente e eu me levantei para atender. Era Uli.

-Eu trouxe um lanche.

-Obrigada Uli.

-Ela ainda está dormindo?-Perguntou apoiando a bandeja no criado mudo.

-Sim.

-Por que não estão no quarto grande?

-Ela não quis.

A expressão de Uli mostrava dúvida.

-Ela não se lembra de nós Uli.

-Como não se lembra de nós?

-De mim e dela, para ela, nos conhecemos há apenas alguns dias. 

-Meu bom Deus!

-Eu não sei o que fazer.

-Se acalme senhor, a menina já o amava nessa época.

-Não sei, ela não parece me amar agora.

-Ela está confusa. Imagine se o senhor acordasse imaginando ter dezesseis anos e alguem lhe dissesse que tem vinte e um, se casou duas vezes, tem uma filha doente e espera outro, o senhor não ficaria confuso?

-Talvez, Uli, mas o que mai
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