Perséfone
Ahhh, por que a adrenalina tem que ser tão boa? É como droga, quanto mais você usa, mais quer.
Sinto meu sangue correr quente pelas minhas veias e meu coração bombear forte, me sinto elétrica, capaz de ser e fazer qualquer coisa, é uma emoção viciante ao mesmo tempo que é perigosa.
— Perséfone — o timbre rouco de sua voz chama por mim e me viro para Cosmo, que me observa como se fosse a própria encarnação do
Diabo — Dê o encerramento. De qualquer forma, ele não vai aguentar por muito tempo.
— Eu vou fazer isso quando quiser — digo e vejo-o apertar os lábios em uma linha fina, demonstrando como estava irritado comigo.
— Claro, senhora.
— Senhora? Ainda não sou uma mulher casada — ele continua lançando-me aquele olhar impassível e dou de ombros. Às vezes, falar com Cosmo era a mesma coisa que falar com uma porta.
Olho para o meu trabalho e fico orgulhosa de mim mesma, meu pai se sentirá da mesma forma.
— Chame meu pai — ordeno e Cosmo segue para cima.
O belo sorriso que lhe d