— Sim — Responde ríspida e ouço um toque de celular e vejo que é de Benjamin.
— Cadê o pai dele? — Pergunto e vejo que ela ficou pensativa.
Não? Será?.... Ela não me esconderia ele todo esse tempo.
— Quem é o p..... — Sou interrompido por ela.
— Vai demorar muito para chegar? — Pergunta ela assim que o Benjamin encerra sua ligação mudando de assunto.
Decido para num restaurante italiano mesmo, estaciono o carro e assim que saímos somos cercados por três seguranças, reparo que Natalie cobre os olhos de Noah por causa dos flashes, e logo entramos no restaurante pegando uma mesa nos fundos.
— Boa tarde, O que vão pedir? — Aparece um garçom que olha discretamente Natalie que está distraída ajeitando o Noah na cadeira para bebê do restaurante.
— Vou querer Espaguete á Carborara, uma taça de vinho branco e um suco de laranja natural com pouca açúcar por favor — Pede Natalie.
— Vou querer o mesmo, por favor! — Peço e observo ela revirar os olhos entediada pela minha escolha ter sido igual á dela.
— Eu vou querer um Ravioli e vinho tinto. — Pede Benjamin alheio a todo o clima pesado entre eu e sua neta.
Fico conversando sobre empresas de Benjamin que faz questão de demonstrar com orgulho que seu império ficará nas mãos de Natalie futuramente, a mesma está mexendo distraidamente no celular. Mais a pinta idêntica a minha no pescoço de Noah.
— Vou ao toalet, com licença — Pede Benjamin saindo da mesa.
— Você não me respondeu — Falo olhando para ela.
— O que você quer, Sebastian?. — Fala grossa.
— Quem é o pai do menino? — Pergunto olhando nos seus olhos que estão demonstrando a mesma raiva que vi á um ano e meio atrás.
— Esse menino se chama Noah e o pai dele morreu — Ela fala entre dentes com raiva.
— Ele é meu filho, não é?. — Eu pergunto e ela fica calada.
— Temos o mesmo sinal de nascença no pescoço, e ele é muito parecido comigo. — Falo e la continua calada encarando o telefone.
— Me responde! — Falo um pouco mais alto atraindo uns olhares curiosos de outras pessoas que estavam em mesas próximas.
❤
Natalie Hartmann White
Quem ele pensa que é para vir me interrogar, a mas isso não vai ficar assim.
— Quer saber Sebastian, o Noah é meu filho, o pai dele morreu no dia em que o renegou. Então não venha aqui perguntar se ele é seu filho, pois como você mesmo disse á um ano e meio atrás, ele não é seu filho, ele é meu filho — Pego o Noah e minha bolsa me levantando.
— Onde você vai? — Ele pergunta se levantando segurando meu braço.
— Fala para o meu avô que não sou obrigada a ficar no mesmo lugar do cara que me chamou de puta e renegou o próprio filho. — Falo puxando meu braço.
— Eu tive m.... — Ele tenta falar mas eu o corto.
— Não ligo para o que você teve, a única pessoa em que eu me importo é o Noah, Licença — Me afasto da mesa saindo do restaurante ignorando os paparazzi's atrás de mim.
Faço um sinal para o táxi que para rapidamente, lhe dou o endereço da minha casa. Abraço o Noah com um pouco de força e ele como se soubesse que precisava de apoio deita a cabeça no meu ombro e envolve meu pescoço com seus bracinhos gordinhos.
Fico pensando em tudo o que eu ouvi de Sebastian quando descobrir a minha gravidez e só me dou conta que estou chorando quando o motorista para em frente ao meu portão.
Pago a corrida e saio com Noah que dormiu durante o caminho, entro em casa e logo vejo que a babá não está. Meus funcionários tem a total liberdade de sair e voltar a hora que quer desde que tenham terminado de cumprir suas funções.
Subo com o Noah, mesmo com ele dormindo dou um banho nele rápido que reclama um pouquinho, visto um pijama de militar nele que minha mãe o presenteou, pego meu bebê novamente no colo e vou para o meu quarto.
Deixo-o no meio da minha cama cercado de travesseiros e vou para o meu banheiro tomar um banho demorado para tirar todo o estresse do dia. Quando eu volto para o quarto ouço meu celular tocando, pego e atendo seu olhar quem é.
— Alô? — Falo um pouco baixo deitando do lado do meu filho.
— Nossa conversar ainda não terminou, eu vou querer meu direito de pai. — Ouço a voz de Sebastian alterado.
— Que direito, Sebastian! — Falo um pouco alto estressada e logo me lembro de Noah que se mexe na cama.
— Meu direito de pai, eu quero a guarda compartilhada de Noah. — Diz e ouço barulho de algo quebrando do outro lado.
— Que saber, entra na justiça, faz o que você quiser. Mais até lá esqueça que eu e Noah existimos, eu estou cansada de você vir bancar o pai bonzinho sendo que você o renegou.... — Explodo, mas ele me corta.
— EU TIVE MEDO DE PERDÊ-LO TAMBÉM. — Grita e novamente outro barulho de algo quebrando.
— E você acha que eu não tive?. Você sabia que antes de me ter, minha mãe sofreu um aborto? — Exponho — Você sabia que já falaram que eu não poderia ter filhos, e que caso eu viesse, por ventura engravidar, não era para criar esperanças, pois, eu não iria conseguir segurar. Não, né Sebastian, porque tudo o que você fez foi me humilhar e me xingar, não precisamos de você, não precisamos do seu dinheiro — Frizo a parte uma das partes que mais me machucou durante nossa briga tentando não gritar, mas [e em vão e acabo chorando.