93. A culpada

Crimson já tinha visto, e lidado, claro, com muitos criminosos.

A maioria deles não se abalava em ser visto com maus olhos. Eles eram o que eram e pronto. Não tentavam se esconder atrás de um véu de desculpas ou justificativas pífias.

Haviam também os dissimulados. Homens e mulheres que juravam, choravam, chantageavam e gritavam aos quatro ventos que eram inocentes. Esses eram os que o delegado mais odiava. O outro grupo de criminosos, ao menos, não fugiam das consequências dos próprios atos.

Emanuele não parecia se encaixar em nenhum desses. Apesar de ser a principal suspeita do crime hediondo, as digitais encontradas não eram as da garota. O próprio Crimson resolveu testemunhar pessoalmente a análise do perito forense, e apesar de não entender como, não podia ficar contra a falta de evidências.

Aquela mulher no vídeo era idêntica a Emanuele. Ou seja, o mistério começava a ficar ainda mais complicado de entender.

Há três dias atrás, o homem que se dizia o antigo colega de quarto de E
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