Cecília WestUma parte boa de ser a amiga do dono da empresa que trabalho e a agilidade de resolver os problemas do qual vai beneficiar a ele mesmo. Gael é um empresário de respeito e uma visão para negócios admiráveis. Ele confiou em mim, um cargo sem experiência alguma na época e hoje sou a melhor no que faço.Respiro fundo, desligando a ligação. Preciso de um tempo para pensar em mim, o dia foi longo e preciso dormir um pouco.Não demoro para chegar em casa, gosto de dirigir e foi uma curta viagem para casa, o trânsito estava a meu favor.Deixo a pasta em cima da cama, tomando cuidado com o notebook. Fui para cozinha, coloco meu celular no balcão e pego uma coisa qualquer na geladeira para comer, meu celular toca.Mordo o lábio inferior, seria Erick? Ah, por que estou pensando nesse hoje?! Deveria me afastar dele como meus pais tanto quer. É o certo a fazer, olho o nome na tela e infelizmente puxo como uma bola que acabou de ser estourada. Não era Erick.Engoli qualquer requisito
Cecília WestSenti o ar frio de Los Angeles em meu rosto, é um sinal de poder voltar a respirar novamente, o clima estranho persegue mesmo tendo saído do restaurante. A leveza do ar me permiti me acalmar, mas não me deixa esquecer. Erick está ao meu lado. As mãos no bolso da frente de sua calça, o olhar sério e a mandíbula travada mostra que toda a tensão da conversa de segundos atrás ainda o persegue. — Estava pronta para brigar com você e dizer que não precisa me salvar de encontros arranjados. — Olho a rua movimentada. — Mas obrigada.Sinto seu olhar em mim.— É boa em conhecer pessoas, talvez não devesse desconsiderar só porque não gosta de mim e minha família.Dou um sorriso fraco. — Não apareceu aqui para depois me empurrar novamente para ele, foi? — O olho desafiando.É a primeira vez que Erick faz algo desse tipo.— Não. — fixa o seu olhar em um ponto qualquer a sua frente. — Você não quer estar nesse encontro fajuto, vir para agilizar e terminar logo.— Bom, fez um ótimo tr
Erick Peterson Arrumo Daryl em meu colo para dar a sopa dele. Escolhi fugir um pouco do trabalho e a casa de Alana foi o meu refúgio da vez. Valentina me entrega o pano para limpar a boca do seu irmão.— Obrigada. — Agradecia a ela.A menina é linda, sorrindo, ela volta correndo para cozinha. Me sinto estranho em conversar ou até mesmo estar perto, lembro que não sentiu medo quando a coloquei no carro para levá-la de volta ao seu pai. Era como se me conhecesse e sempre estive no seu convívio.Agora que sou, me sinto mais culpado pelas escolhas do passado.Alana no sofá, dobrando as pernas e abrando o braço no encosto. Daryl é obediente e quando o assunto é comida fica bem concentrado, nem tudo são flores, Diogo pode sofrer com as risadas e olhares julgadores. O loiro só não sabe que ele não é o único, eu mesmo não escapo.— É muito bom te ver aqui.A olho, erguendo uma sobrancelha.— Você não vai me visitar.Ela manda língua.— Não vou entrar naquela casa, sem chance.E não a culpo.
Cecília WestPerder o sono em uma madrugada é ruim demais, considero a pior coisa, porque significa que dormi pouco e às vezes de voltar a dormir são mínimas. Esses últimos dias, não tenho dormido bem, fico mais cansada que o normal. Tenho uma rotina estressante e dormi é essencial.Enrolada na coberta, desisto e pego o meu celular. Arrumo o travesseiro e navego pelos aplicativos, não olho nada sobre trabalho.Estou quase indo pegar um livro para ler, mas decidi passar pelo WhatsApp antes e uma atualização de status chama a minha atenção. A foto do céu estrelado foi tirada de uma varanda, acredito que seja do quarto de Erick. A foto foi postada há um minuto.Mordo o canto da boca e mando uma mensagem.Cecília: Sem sono?A resposta não demora para vir.Erick: Sim! Acho que meu corpo se acostumou com a bebida e agora não durmo com facilidade, após duas garrafas.Fico insatisfeita com sua resposta. Erick precisa parar, ele tem feito isso depois de um dia caótico, mas faz tempo que seus d
Cecília WestSaio totalmente da minha zona de conforto. Deixando blazer e roupas formas de lado, optando por usar um vestido solto no corpo em um tom de creme. Os cabelos soltos me deixando mais jovial, sou apaixonada pelo castanho escuro, a maquiagem é sutil e o salto é baixo.Mudar o tom de cabelo foi radical para muitos, mas faço questão de retocar sempre para parecer natural. Não tenho problemas com mudanças e principalmente me faz se sentir bem.Pego minha bolsa, Erick está a caminho.Meu celular começa a tocar e vejo o nome de minha mãe. Atendo seguindo para a porta.— Oi, mãe…— O que anda passando pela sua cabeça? — A voz raivosa me faz parar. — Como pode maltratar Alberto, hein? È um grande partido, Erick não tem direito de estragar a sua vida, Cecília. Já mandei se afastar dele.O meu dia estava bom de mais. Ela até que demorou para vir reclamar.— E imaginar que Erick também foi considero um grande partido por você e papai.— Não me lembre, a nossa sorte foi saber das merda
Erick PetersonMeus dedos adentram os fios do meu cabelo e me afasto completamente de Cecília, dando alguns passos para longe e ficando de costas. Que merda estou fazendo?! Já não bastam as mensagens de ontem? Óbvio que eu não estava bêbado o suficiente para errar palavras, mas estava bêbado o suficiente para falar mais do que devia e sorte que não continuou com as mensagens ou a faria gozar em simples trocas de mensagens. Porque naquela noite me entreguei na loucura do desejo que Cecília me fez sentir só de pensar nela.Não é a primeira vez. E por mais que fuja o desejo só aumenta.Sei que se importa comigo e não é apenas amizade, outra pessoa merece e me dá raiva em saber disso. Essa pessoa deveria, eu e até consertarmos toda essa merda que está na minha vida, não posso me dar o luxo de me entregar. Não posso arrastar ela para esse inferno.Respiro fundo como se me faltasse ar. Antes que pudesse olhar para Cecília novamente e dizer algo, Alana aparece. — Ah, vocês estão aqui! — So
Erick PetersonCecília senta no meu sofá sem forças depois de pular horrores ao som de uma música eletrônica. Deixo a garrafa em cima da mesa de centro em busca de um controle que não acho.— Ah, deixa tocar essa mesma. — sento na antiga poltrona de Éden.Cecília riu alto, segurando com elegância a sua taça. Nem um pingo de bebida foi derramada e tenho que bater palmas para essa mulher.— Eu… com certeza, aguento mais uma garrafa. — Seu sorriso é solto, olhos pequenos quase se fechando.— Melhor não.— Ah, Erick, você é rico e compra tudo de novo depois. — Ergue a taça no ar, assim como seus pés.O vestido desliza pela sua coxa e quase mostra o que não devia. Bebemos bastante, mais sigo firme e consciente, Cecília não é acostumada a beber tanto assim. Sua fala pode estar nítida, mas dois segundos sem agitação alguma irá apagar. Olho a hora no relógio na parede, são uma da manhã.— Sugiro uma pausa. — Começo com a tentativa de pararmos.Ela não quis comer nesse meio tempo, descansar se
Alana PetersonOuço as batidas na porta do meu quarto e as ignoro mais uma vez. Arrumar minhas malas está vendo mais útil do que perder o meu tempo discutindo com o meu irmão. Erick pode ser o mais velho, mas estou cansada de mais das suas tentativas de fazer a minha cabeça. Chega de tentar me manipular para fazer seus joguinhos, sei quanto meu irmão me ama, no entanto, sou adulta e posso tomar minhas próprias decisões.Tenho que aproveitar que meus pais estão fora do país e dar um rumo para a minha vida. Rumo esse que está quase fazendo meu irmão derrubar a porta.— Alana! Abra essa porta agora. — Grita. — Temos que conversar!Nossa quanto estresse!Com as minhas três malas finalmente prontas para minha viagem, decidi finalmente dar atenção ao meu querido irmãozinho. Irmãozão, Erick é um homem de quase dois metros de altura. Ao abrir a porta me arrependo amargamente, a expressão do seu rosto está tão severa que chego a tremer. Porém, são 23 anos do qual esse ser me conhece e sabe que