Cheguei à empresa na manhã seguinte com o coração dividido entre o orgulho ferido e a incerteza.
Eu ainda me perguntava se voltar era a melhor decisão, mas a imagem dele bêbado, me pedindo para voltar, me deixou intrigada.
Algo ali... não fazia sentido.
Caminhei pelo saguão e ao pegar o elevador, respirei fundo.
Tentei me preparar emocionalmente para o reencontro com o Sr. Arrogância, mas não foi ele quem me recepcionou primeiro.
Assim que a porta do elevador se abriu no andar executivo, fui recebida por um sorriso debochado e totalmente passivo-agressivo.
— Olha... O cãozinho está aqui! — disse Amanda, com a voz melosa demais para ser sincera. — Bem-vinda de volta, querida.
Revirei os olhos discretamente e forcei um sorriso.
— Obrigada!
Ela se aproximou com aquele andar calculado e elegante, os cabelos impecáveis presos em um coque. Ela então, me estendeu algumas pastas.
— Seu chefe precisa disso com urgência. Se eu fosse você, iria agora mesmo. Ele está de péssimo humor. — Disse ela