Não é o fim. É um novo começo
Quatro meses depois – o dia da cerimônia.
A cena estava digna de um filme de romance.
A areia branca e fina da praia contrastava com o arco de flores e véu branco de onde seria feira a cerimônia.
Ao fundo, o mar azul e calmo e o vendo soprando não muito quente, mas o suficiente para refrescar.
A música era a ost de um dorama, tocado em piano (You are my everything) – Que já dizia tudo por si só.
Charlie entrou.
Seu vestido branco rodado, cheio de crinol e laços.
Os cabelos claros dela estavam presos no alto com um lindo chapéu branco e um laço de fitilho, deixando-a mais encantadora do que já é.
Ela jogava as flores sobre o tapete, dando passagem para que eu entrasse atrás dela.
Caminhei sozinha, mas aquilo não me incomodava.
De quem eu precisava, estava bem a minha frente, com um sorriso largo e os olhos marejados.
David se abaixou e abraçou Charlie com um abraço de urso e em seguida ele se ergueu e me estendeu a mão.
Assim que me aproximei dele, David beijou a minha testa e me olhou