Ele continuou me olhando por mais um instante e assim que ele ajustou a postura e ameaçou sair, o telefone dele tocou.
—O que foi agora? – Perguntou ele com um timbre de voz frio e então, seu olhar veio até o meu e sua feição congelou. —Eu estou indo!
—O que aconteceu? — Perguntei, sentindo a tensão no ar.
Ele desligou a chamada e respirou fundo.
—Está um caos na empresa. Preciso ir agora, mas não pense que ele vai escapar de ter o que merece.
—Então eu vou com você! — Respondi, firme, antes que ele tentasse me impedir. —Só vou deixar a Charlie na escola e te encontro lá.
Ele me encarou por um instante, como se fosse contestar, mas acabou apenas assentindo.
—Então vamos juntos.
—Vamos...juntos? – Perguntei o vendo entrar no apartamento. —David...
Ele me encarou e cruzou os braços.
—Eles vão conhecer o pai da Charlie. Eu já disse, dane-se teste de paternidade, eu a tenho em meu coração e ninguém vai tirar isso de mim.
Aquilo me surpreendeu. E antes mesmo que eu o respondesse, a vozinh