Cap. 113 - Mais um Dia Comum? II
Luíza
Em determinado momento não escuto mais barulhos de trânsito o que me leva a crer que estamos em um lugar mais isolado, porém não tão distante porque não faz tanto tempo assim que esse carro está em movimento.
—Pode me dizer se já chegamos? — Pergunto com a voz trêmula esperando muito que me respondam.
—Logo você vai saber boneca! Se o chefe não quisesse tanto você intacta, poderíamos aproveitar um pouquinho — um dos homens que está perto de mim fala, não sei dizer qual deles, mas isso me dá muito medo, me traz a recordação do meu maldito vizinho do Brasil. Então resolvo que o melhor é me manter calada.
Mas um tempo se passa e agora sinto o carro parando, a porta é aberta e pelo barulho que ela faz parece ser… uma van talvez? Me puxam de dentro de qualquer jeito me fazendo quase cair de cara no chão e começam a me guiar ainda vendada — graças as vezes que o Lucca me vendou, não tenho fobia e consigo prestar melhor atenção aos barulhos que soam ao meu redor — claramente estáva