Fernanda Mendonça:
Seus lábios tomam os meus com uma fome quente e indecente, um beijo carregado de luxúria que me consome como fogo. A língua dele invade minha boca com ousadia, explorando cada espaço como se já fosse dele por direito. Um arrepio percorre minha espinha, me fazendo colar ainda mais ao seu corpo.
Fecho os olhos e me entrego.
Totalmente.
Minhas mãos sobem por seu peito até entrelaçarem-se em sua nuca, puxando-o com mais intensidade. Em resposta, ele aperta minha cintura com força, me guiando com possessividade, como se quisesse me moldar ao corpo dele. Sinto o ritmo da música desaparecer ao redor, ficando apenas o som do sangue pulsando nas minhas veias e a pressão da boca dele contra a minha.
Tudo fica mais lento. Mais denso.
O beijo se torna mais voraz, mais urgente. As mãos dele descem pela lateral do meu corpo, firmes, determinadas, até pararem sobre minha bunda. Ele a segura com força, me puxando com brutalidade contra o quadril dele — e então eu sinto.
Seu volume