Fernanda Mendonça:
— Você precisa abrir o restante — a fala de Pietro me faz arregalo os olhos no mesmo instante, meu coração acelera de uma forma que mais parece querer sair. — É parte do procedimento, não é?
Tento ignorar o rubor que sinto subir pelo meu pescoço, eu tinha conseguido controlar o tremor em minhas mãos até ele jogar tudo por água abaixo com sua fala.
— Cla-claro, sim… é, é parte do procedimento — murmuro, mais para mim mesma do que para ele.
Com as mãos trêmulas, deslizo os dedos pelos botões restantes, abrindo a camisa dele devagar. A cada botão que desfaço revela mais pele. Conforme a peça se abre, minha visão é preenchida pelo tórax dele — firme, definido, com músculos que parecem esculpidos. Minha boca fica seca, e sinto o meu rosto começar a esquentar.
Droga!
Agora além de controlar o nervosismo que faz minhas mãos tremerem, também tenho que segurar a enorme vontade de tocar a pele exposta, de senti a textura com os meus dedos.
— Algum problema? — A voz dele é ca