Os seguranças que tinham as mãos para trás, estremeceram diante da fúria do patrão.
Octávio se afastou olhando para as enormes pedras que diminuem o impacto das ondas do mar naquela área deserta da praia e respirou ofegante tentando conter o seu ódio.
— Ele me paga! Eu não vou perdoar dessa vez! Vou matá-lo! Ele tem tudo e eu não tenho nada!
Os empregados se entreolharam, sem compreender o sentido das palavras do patrão, mas se dispersaram no momento em que ele se virou falando aos berros:
— Sumam da minha frente! Agora! Bando de imprestáveis!
A última a se retirar foi a enfermeira que foi contratada para cuidar de Susan e estava tão perdida que não sabia para que lado correr.
— Você também, infeliz! Tudo culpa sua!— Octávio gritou fora de si.
A moça correu atrás dos seguranças e atravessou o jardim chorando.
— E agora, o que eu faço? Como sair desse lugar?— ela indagava desesperada.
— Calma! Deixe o patrão ir embora e daremos um jeito!—