Luizão ergueu a mão falando alterado, enquanto via Octávio empurrar Susan para dentro do carro. Os seguranças o encaravam com cara de poucos amigos.
— Ela não é sua propriedade, Octavio! Solte ela, agora!
Octávio franziu a testa e bufou com o corpo inclinado para frente:
— Ela também não é sua! Seu ingrato! Eu sempre lhe tratei como um irmão!
Luizão baixou a cabeça e teve vontade de contar toda a verdade de uma vez, mas apenas disse voltando a encarar o irmão:
— Não posso deixar que a levem! Não pode mantê-la como prisioneira, Octávio!
— Se mora numa casa dessa, por que foi trabalhar na minha casa? Eu nunca entendi isso. — Octávio disse pensativo.
Luizão ergueu as sobrancelhas.
— Você sabia! Não acreditou que eu morava numa pensão no subúrbio?— ele quis saber.
Octávio riu irônica, mas com tristeza e respondeu:
— Eu investiguei sua vida, porque sempre o achei muito fino! Ela o mandou, não foi?
Luizão ficou boquiaberto e engoliu em s