Luizão não arredou o pé esperando o patrão aparecer. Octávio chegou muito tarde. Passava das vinte e três horas. O desespero era geral. A polícia estava mobilizada nas buscas para encontrar a Susan.
Rita e Jane não saiam da frente da televisão esperando por notícias e quando escutaram a voz do patrão, puseram-se a ouvir através das paredes.
— Senhor, eu o estava esperando! Onde está Susan?— Luizão levantou-se do sofá falando ansioso.
— Calma, rapaz! Ela está bem!— Octávio respondeu tranquilamente.
As criadas ficaram boquiabertas.
— Então foi ele!— Jane concluiu assustada.
Luizão tinha a boca seca. Estava tão nervoso que mal conseguia falar.
— Senhor, ela está grávida! — ele disse quase chorando.
— Eu não sou um monstro, Luizão! Eu vou cuidar bem do meu filho!— Octávio disse Já se dirigindo para o bar.
Luizão viu o patrão se servir de uma dose de whisky e pôs-se a analisar a sua frieza. Ele pensou que se quisesse ajudar Susan teria que entrar no jogo dele. Então ele também