— Então, vai me deixar entrar? Já ia esquecendo, isso aqui é pra senhorita. — Ele me entrega um buquê de rosas vermelhas. Elas são lindas.
Olho para ele que sorri para mim, ele está tão lindo, está vestido de terno azul escuro. Sinto o meu corpo se arrepiar e me lembro do beijo que ele me deu.
Porém, também me lembrei o que o Wirley me disse sobre o carro dele e veio toda a raiva das coisas que ele me fez passar. Jogo o buquê em cima dele, que me olha confuso, se aproxima e fecho a porta bem na sua cara.
— Ei? Sua louca! Venho aqui e é assim que me recebe? — Bate na porta. Afasto-me indo para o sofá. — Abra essa porta! — O ignoro e vou para cozinha ver a minha lasanha.
Abro o forno tirando a lasanha. Está linda e cheirosa. Escuto batida na porta, me lembro do babaca do meu chefe. Tinha esquecido daquele traste.
— ABRA ESSA PORTA! ANDA LOGO, ESTOU MANDANDO! — Continua batendo na porta. São dez e meia da noite, os vizinhos vão começar a reclamar do barulho. Vou para sala, abro a porta e