Viver uma vida normal nunca foi algo que eu desejava almejar. Desde cedo, minha rotina foi monótona: casa, escola, escola, casa. As mesmas ruas, os mesmos rostos, as mesmas conversas. As amizades que eu mantinha giravam sempre em torno do mesmo objetivo — conhecer um alfa, me casar, construir aquela vida “perfeita” que todo mundo dizia ser o auge para uma ômega. Sempre foi assim.
Até que… tudo o que eu sonhava se transformou num verdadeiro pesadelo. As amizades viraram armadilhas silenciosas, cheias de inveja, competição e veneno disfarçado de preocupação. Os mares de amor que eu idealizava se tornaram águas turvas, geladas, capazes de afogar qualquer pedaço de esperança. Posso afirmar com toda a certeza: foram os piores dias da minha vida.
No começo, eu ainda tentava manter o sorriso. Fingir que estava tudo bem era mais fácil do que encarar a verdade. Mas por dentro… eu estava em frangalhos. Lembro-me de noites em que me deitava e encarava o teto por horas, com o coração acelerado e