O quarto ainda estava iluminado pela luz difusa da lua quando Mike e Yanika retomaram o toque dos corpos, a conexão silenciosa que parecia resistir ao tempo e às complicações do mundo real. Os corpos se encaixavam como peças de um quebra-cabeça antigo, familiar, mas ainda cheio de mistérios.
Yanika arqueava as costas lentamente, sentindo a pele arrepiar a cada toque dele. Mike deslizava as mãos por ela com firmeza e reverência, como quem temia perder a única coisa que realmente importa. Cada suspiro, cada gemido baixo, era uma promessa silenciosa de que, por aquelas horas, nada mais existia além deles.
Ela se inclinou para beijá-lo, explorando os lábios dele com um desejo contido, a respiração ofegante denunciando o misto de prazer e saudade que sentia. Mike segurou seus cabelos com cuidado, aprofundando o beijo, enquanto a pele dele roçava a dela com um calor que parecia queimar.
Por um momento, o tempo parou. Eles eram apenas dois corpos, duas almas tentando se encontrar em meio ao